
Conseqüências da crise
Para se ter uma idéia, as ações de 2.267 empresas, em várias partes do mundo, caíram tanto que passaram a ser cotadas na bolsa por um valor inferior ao dinheiro “vivo” que possuíam em caixa. Este fato curioso é conseqüência da crise mundial ter feito “desaparecer”, este ano, US$ 32 trilhões em capitalização.
Tentar entender as conseqüências da crise não é tentar entender qualquer economia, mas da maior do mundo, espécie de motor do planeta do capital globalizado, hoje sob o novo comando de Barack Obama que uma de suas medidas, era a aprovação de um super-pacote de dinheiro público a ser colocado na economia, no valor de U$ 780 bilhões. Aprovado no Congresso, porém tem pela frente fantasmas barulhentos como os 2,2 trilhões de dólares em créditos podres que infestam seu sistema financeiro, uma perda de 3,6 milhões de postos de trabalho desde o início da recessão, em dezembro de 2007, o que se reflete no número recorde de pedidos de seguro- desemprego, em torno de 5 milhões neste março de 2009, acusando o maior nível de desemprego desde 1983.
Há um debate entre os dois lados do Atlântico muito mais cultural do que ideológico sobre o papel de governos não apenas em situações de crise. Essa discussão está profundamente ligada aos problemas que a globalização apresenta também para as economias mais avançadas, e este provavelmente é um dos pontos mais negativos da atual crise: ela deve provocar uma onda irrefreável de protecionismo em nome da proteção de empregos e sobrevivência de instituições nacionais (bancos e empresas, por exemplo). Curiosamente, os europeus levantam de novo as bandeiras de valores fundamentais da economia, como trabalho e poupança, contra o “estilo anglo-saxão” de tomar empréstimos e arriscar nos mercados de capital. É interessante notar que, em sociedades de outros lugares do planeta (Japão, por exemplo), “trabalho” e “poupança” são valores bastante cultivados e nem por isso os japoneses escaparam de uma difícil situação econômica, e não faz muito tempo.
Para se ter uma idéia, as ações de 2.267 empresas, em várias partes do mundo, caíram tanto que passaram a ser cotadas na bolsa por um valor inferior ao dinheiro “vivo” que possuíam em caixa. Este fato curioso é conseqüência da crise mundial ter feito “desaparecer”, este ano, US$ 32 trilhões em capitalização.
Tentar entender as conseqüências da crise não é tentar entender qualquer economia, mas da maior do mundo, espécie de motor do planeta do capital globalizado, hoje sob o novo comando de Barack Obama que uma de suas medidas, era a aprovação de um super-pacote de dinheiro público a ser colocado na economia, no valor de U$ 780 bilhões. Aprovado no Congresso, porém tem pela frente fantasmas barulhentos como os 2,2 trilhões de dólares em créditos podres que infestam seu sistema financeiro, uma perda de 3,6 milhões de postos de trabalho desde o início da recessão, em dezembro de 2007, o que se reflete no número recorde de pedidos de seguro- desemprego, em torno de 5 milhões neste março de 2009, acusando o maior nível de desemprego desde 1983.
Há um debate entre os dois lados do Atlântico muito mais cultural do que ideológico sobre o papel de governos não apenas em situações de crise. Essa discussão está profundamente ligada aos problemas que a globalização apresenta também para as economias mais avançadas, e este provavelmente é um dos pontos mais negativos da atual crise: ela deve provocar uma onda irrefreável de protecionismo em nome da proteção de empregos e sobrevivência de instituições nacionais (bancos e empresas, por exemplo). Curiosamente, os europeus levantam de novo as bandeiras de valores fundamentais da economia, como trabalho e poupança, contra o “estilo anglo-saxão” de tomar empréstimos e arriscar nos mercados de capital. É interessante notar que, em sociedades de outros lugares do planeta (Japão, por exemplo), “trabalho” e “poupança” são valores bastante cultivados e nem por isso os japoneses escaparam de uma difícil situação econômica, e não faz muito tempo.
O país falido pela crise: Islândia.
A Islândia uma pequena ilha do norte da Europa, foi uma das principais vítimas da crise financeira mundial.A moeda islandesa, a coroa, sofreu grande desvalorização, e o desemprego no país aumentou.
Isso ocorreu por dois fatores, Islândia tem seguido uma política de metas inflacionárias alimentando os juros e índices de inflação essa política foram desastrosas para Islândia.
A outra coisa foi juros altos encorajam empresas domésticas e até mesmo famílias a pegar empréstimos em moeda isso provocou grandes fluxos de dinheiro grandes aumentos nas taxas de câmbio
A crise provocou queda no governo da Islândia, caiu para quarto lugar depois dos protestos violentos desencadeados pela grave crise na ilha.
A Islândia ta buscando apoio nos sindicatos para melhorar a economia dos pais.
Trabalhadores estão recebendo pedidos para que concordem em conter os salários
Em troca, os sindicatos querem que a Islândia se candidate para integrar a União Européia.
A Islândia, que pediu à Rússia um empréstimo para ajudar seus bancos falidos
Durante este ano, a moeda islandesa está se desvalorizando porque os especuladores estão fugindo.
Felizmente, o potencial macroeconômico em longo prazo é bom. A Islândia tem muitos recursos naturais ainda não explorados e uma força de trabalho qualificada.
A Islândia uma pequena ilha do norte da Europa, foi uma das principais vítimas da crise financeira mundial.A moeda islandesa, a coroa, sofreu grande desvalorização, e o desemprego no país aumentou.
Isso ocorreu por dois fatores, Islândia tem seguido uma política de metas inflacionárias alimentando os juros e índices de inflação essa política foram desastrosas para Islândia.
A outra coisa foi juros altos encorajam empresas domésticas e até mesmo famílias a pegar empréstimos em moeda isso provocou grandes fluxos de dinheiro grandes aumentos nas taxas de câmbio
A crise provocou queda no governo da Islândia, caiu para quarto lugar depois dos protestos violentos desencadeados pela grave crise na ilha.
A Islândia ta buscando apoio nos sindicatos para melhorar a economia dos pais.
Trabalhadores estão recebendo pedidos para que concordem em conter os salários
Em troca, os sindicatos querem que a Islândia se candidate para integrar a União Européia.
A Islândia, que pediu à Rússia um empréstimo para ajudar seus bancos falidos
Durante este ano, a moeda islandesa está se desvalorizando porque os especuladores estão fugindo.
Felizmente, o potencial macroeconômico em longo prazo é bom. A Islândia tem muitos recursos naturais ainda não explorados e uma força de trabalho qualificada.
O impacto da crise na Islândia 23/03/09 23:02

A crise financeira mundial afetou a Islândia mais que qualquer outro país no mundo. Para se ter uma idéia do tamanho do estrago, basta olhar a situação da bolsa de valores antes e depois da crise. Índice geral da bolsa de valores islandesa - em baixa de -91.4% Variação do índice nos últimos seis meses: A lista abaixo mostra todas as empresas islandesas que estavam na bolsa de valores islandesa em Setembro de 2008, e a situação atual de cada uma delas.
Alfesca - Aluminio. Em dificuldades. (ações em baixa de -51%)
Atorka Group - Grupo de investimentos. Em dificuldades. (ações em baixa de -88%)
Bakkavör - Produtos Alimentícios. Em dificuldades. (ações em baixa de -94%)
Century Aluminum Company - Em dificuldades. (ações em baixa de -92%)
Eimskipafélag Íslands - Transporte marítimo. Em grandes dificuldades. (ações em baixa de -76%)
Exista - Grupo de investimentos. Falido.
FL Group - Grupo de investimentos. Falido.
Glitnir banki - Banco. Falido.
Icelandair Group - Companhia aérea. Em dificuldades. Demissões em massa. (ações em baixa de -66%)
Kaupthing Bank - Banco. Falido.
Landsbanki - Banco. Falido.
Marel Food Systems - Equipamentos para indústria alimentícia. Indo bem. (ações em baixa de -50%)
Nýherji - Informática. Estável. Algumas demissões. (ações estáveis)
SPRON - Banco. Falido.
Straumur-Burðarás Fjárf.banki - Banco. Falido.
Teymi - Telecomunicações. Em dificuldades, removida da bolsa.
Össur - Proteses. Indo bem. Ações estáveis.
Os islandeses estão dizendo que, pelo menos, estando no fundo do poço significa que agora só é possível mesmo melhorar. Vamos torcer pra que isso seja verdade!
Nenhum comentário:
Postar um comentário