
Retrospectiva da crise de 1929 e o New Deal
Desde o final do século XIX, a indústria norte americana conheceu um grande crescimento, no quadro da Segunda Revolução Industrial. A produção norte americana deu um salto gigantesco em vários setores, destacando-se a indústria bélica, de material de campanha, de alimentos e mesmo de setores destinados ao consumo interno, uma vez que o potencial de consumo no país aumentou com a elevação do nível de emprego; ou ainda para a exportação, principalmente para a América Latina, tomando o lugar que tradicionalmente coube à Inglaterra, mas isso gerou grandes consequencias.
Os Estados Unidos começaram a encontrar sérias dificuldades econômicas a partir de 1925, devido, principalmente, ao fato dos salários não terem acompanhado o aumento da produção. Assim, havia muitos produtos, porém não havia quem comprasse, pois os salários eram pequenos e os empregos foram reduzidos, gerando assim, uma superprodução e uma crise no sistema econômico.
Os agricultores passaram a pegar empréstimos para armazenar seus produtos, não davam conta de pagar e perdiam suas terras. As indústrias, sem consumidores, foram obrigadas a reduzir sua produção e demitir milhares de funcionários. Obviamente toda essa crise chegou ao mercado de ações, ocasionando o “crash” (quebra), pois o preço de suas ações caia constantemente. Assim, diversos bancos, seguradoras, indústrias, foram à falência, provocando o desemprego de mais de 12 milhões de norte-americanos.
Assim, muitas empresas tiveram que estocar ou dar outras soluções para seus excessos de produção, resultando em significativos prejuízos e na demissão de muitas pessoas. Como grande parte dessas corporações tinha papéis vendidos na Bolsa de Valores de Nova York, não deu outra: em 24 de outubro de 1929 ouve a maior queda da bolsa dos EUA.
O dia 24 de outubro de 1929 é considerado popularmente o início da Grande Depressão, mas a produção industrial americana já havia começado a cair a partir de julho do mesmo ano, causando um período de leve recessão econômica que se estendeu até 24 de outubro, quando valores de ações na bolsa de valores de Nova Iorque, caíram drasticamente, perido conhcedido como Quinta-feira Negra.
A Grande Depressão, também chamada por vezes de Crise de 1929, foi uma grande depressão econômica que teve início em 1929, e que persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial.
Este período de depressão econômica causou altas taxas de desemprego, quedas drásticas do produto interno bruto de diversos países, bem como quedas drásticas na produção industrial, preços de ações, e em praticamente todo medidor de atividade econômica, em diversos países no mundo.
Para reverter essa situação os Estados Unidos tentarão fazer O New Deal que era inspirado nas teorias do economista britânico John Maynard Keynes, que dedicou várias de suas obras à reflexão dos princípios liberais pregados por Adam Smith. Partindo do referencial teórico de Keynes, o governo norte-americano realizou uma grande remessa de dinheiro que propositalmente inflacionou toda a economia. Em contrapartida, determinou a realização de vários investimentos que combatessem o desemprego e reaquecesse o consumo.Para que outra onda especulativa não tomasse conta da economia nacional, o governo Roosevelt empreendeu medidas de fiscalização que seguiram de perto os empréstimos do governo aos órgãos públicos e particulares. Com isso, esperava-se controlar o desenvolvimento econômico em áreas onde a necessidade e a viabilidade eram reais. Além disso, o New Deal ofereceu ajuda a todos os cidadãos que tivessem suas propriedades hipotecadas.Por meio dessas ações, o New Deal remodelou as bases que sustentavam as relações entre o Estado e a economia. Além disso, teve a preocupação em amparar o cidadão comum com a criação de um sólido sistema previdenciário, a fixação do salário mínimo, a regulamentação da jornada de trabalho e a legalização dos movimentos sindicais. Dessa forma, Roosevelt e seu “acordo” inspiraram a criação das políticas de bem-estar social que mais tarde foram copiadas por outros países capitalistas.
O oriente e a crise: A China
A crise começou com um colapso no mercado imobiliário americano, gerando muitos problemas nos países que são seus dependentes, visto que por ser uma potência mundial acaba gerando várias dependências dos países mais fracos. A Islândia, como será falada, foi colocada em leilão devido ao seu problema econômico.
A China, como outros países está enfrentando vários problemas relacionados à sua economia, seus elos mais fracos estão à beira da falência.
A queda brusca do dólar gerou uma enorme quantidade de desempregos, empresas e indústrias falidas, principalmente as de calçados, vestuários e brinquedos baratos.
Havia uma previsão de que as fábricas que são controladas por empresários americanos iriam declarar falência com a crise econômica e a queda do dólar.
Nos próximos 3-4 anos a China concentraria muita mão-de-obra devido ao seu crescimento mundial, se não houvesse uma perda tão grande relacionada ao índice de desemprego.A apreciação do Ien relacionada ao Dólar funcionaria como um acelerador redistributivo do trabalho e do conseqüente mercado como plataforma ideal competitiva nos bens de consumo.
Porém, com a crise acentuada, muita mão-de-obra foi perdida devido à saída de imigrantes na China.
E há quem diga que o melhor presidente pra lidar com toda a pressão exigida nos Estados Unidos tenha sido o liberal John McCain.
O Brasil e a crise
Dinheiro que entra é bom para fazer melhorias, dinheiro que sai, prejudica o orçamento. O Brasil depende de exportações para sanar suas dívidas e o mercado mundial estando em crise, certamente irá diminuir as exportações, é onde o Brasil fica prejudicado. Muitas empresas no Brasil, tem participantes estrangeiros e que investem em dólares. Com a retirada de dólares, para solucionar problemas em setores no estrangeiro, as empresas daqui ficam prejudicadas. Se a coisa está ruim por lá, fica mais complicado produzir aqui para mandar para lá. Então, dinheiro que entra é progresso, dinheiro que sai é regresso. O dinheiro fica mais difícil, os juros aumentam e os consumidores pagam mais caro pelos produtos.
Em tempos de crise, o melhor e juntar o dinheiro e comprar à vista, que ainda consegue descontos. Melhor que comprar em longas prestações e pagar por juros altos.
Na época da crise mundial de 1929, o Brasil tinha como fonte de economia o cultivo de café.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial os Estados Unidos era o país mais top, popularmente falando, estava no seu auge. A economia capitalista (dos EUA) estava crescendo cada vez mais e a produções norte americanas também estavam em alta. Mas depois, em meio tanta euforia, surgiu a crise de 1929.
Essa crise afetou o mundo inteiro, pois o os EUA era o país mais rico da época e fazia empréstimos e importava produtos de outros países. Todos os países que dependiam economicamente dos EUA acabaram sendo prejudicados.
No Brasil, os EUA comprava quase toda a produção de café. E com a crise os EUA parou de importar o café. E assim, o Brasil e a América Latina acabaram sofrendo com baixa na economia
baixa na economia!
Todos os países que recebiam empréstimos norte americanos se prejudicaram mais ainda, em meados fim da primeira Guerra mundial, que destruiu muitos países da Europa!!
Enquanto países do mundo todo estimam aprovar pacotes fiscais bilionários e reduzem suas taxas de juros a níveis próximos de zero, o Brasil mantém sua política monetária arrochada, mantendo a taxa de juros em níveis estratosféricos e cada vez mais distantes do mundo inteiro, confiando que a manutenção da liquidez, por parte dos bancos públicos, e o PAC sustentarão a economia. O resultado desta política será certamente agravar a situação do país colocando-o em desvantagem em relação ao restante da economia mundial.
Isto fica claro quando se tem em mente que esta política impediu o país de crescer no momento em que a “farra financeira” puxava o crescimento do mundo todo; imagine agora com o mundo em crise! Se a política monetária do Brasil não for revista rapidamente a situação ficará insustentável.
Por exemplo, aumentou em 146% o número de empregados demitidos nas indústrias de Caxias do Sul (RS) em novembro, comparativamente a igual mês do ano passado (787 rescisões, ante 320 em novembro passado), a queda dos preços dos grãos poderá levar a uma redução no volume de produção de alimentos, o que resultará em uma nova crise alimentar; o setor imobiliário, embora disponha de liquidez, está sentindo os efeitos da recessão, já que a demanda caiu bruscamente. O presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Confiança (Abecip), Luís Antonio Nogueira de França, está negociando, com o governo federal, medidas que possam dar novo estímulo à demanda para uma retomada nos lançamentos. O governo já anunciou medidas para estimular o setor automobilístico, reduzindo impostos sobre a produção e venda de veículos.
Desde o final do século XIX, a indústria norte americana conheceu um grande crescimento, no quadro da Segunda Revolução Industrial. A produção norte americana deu um salto gigantesco em vários setores, destacando-se a indústria bélica, de material de campanha, de alimentos e mesmo de setores destinados ao consumo interno, uma vez que o potencial de consumo no país aumentou com a elevação do nível de emprego; ou ainda para a exportação, principalmente para a América Latina, tomando o lugar que tradicionalmente coube à Inglaterra, mas isso gerou grandes consequencias.
Os Estados Unidos começaram a encontrar sérias dificuldades econômicas a partir de 1925, devido, principalmente, ao fato dos salários não terem acompanhado o aumento da produção. Assim, havia muitos produtos, porém não havia quem comprasse, pois os salários eram pequenos e os empregos foram reduzidos, gerando assim, uma superprodução e uma crise no sistema econômico.
Os agricultores passaram a pegar empréstimos para armazenar seus produtos, não davam conta de pagar e perdiam suas terras. As indústrias, sem consumidores, foram obrigadas a reduzir sua produção e demitir milhares de funcionários. Obviamente toda essa crise chegou ao mercado de ações, ocasionando o “crash” (quebra), pois o preço de suas ações caia constantemente. Assim, diversos bancos, seguradoras, indústrias, foram à falência, provocando o desemprego de mais de 12 milhões de norte-americanos.
Assim, muitas empresas tiveram que estocar ou dar outras soluções para seus excessos de produção, resultando em significativos prejuízos e na demissão de muitas pessoas. Como grande parte dessas corporações tinha papéis vendidos na Bolsa de Valores de Nova York, não deu outra: em 24 de outubro de 1929 ouve a maior queda da bolsa dos EUA.
O dia 24 de outubro de 1929 é considerado popularmente o início da Grande Depressão, mas a produção industrial americana já havia começado a cair a partir de julho do mesmo ano, causando um período de leve recessão econômica que se estendeu até 24 de outubro, quando valores de ações na bolsa de valores de Nova Iorque, caíram drasticamente, perido conhcedido como Quinta-feira Negra.
A Grande Depressão, também chamada por vezes de Crise de 1929, foi uma grande depressão econômica que teve início em 1929, e que persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas com a Segunda Guerra Mundial.
Este período de depressão econômica causou altas taxas de desemprego, quedas drásticas do produto interno bruto de diversos países, bem como quedas drásticas na produção industrial, preços de ações, e em praticamente todo medidor de atividade econômica, em diversos países no mundo.
Para reverter essa situação os Estados Unidos tentarão fazer O New Deal que era inspirado nas teorias do economista britânico John Maynard Keynes, que dedicou várias de suas obras à reflexão dos princípios liberais pregados por Adam Smith. Partindo do referencial teórico de Keynes, o governo norte-americano realizou uma grande remessa de dinheiro que propositalmente inflacionou toda a economia. Em contrapartida, determinou a realização de vários investimentos que combatessem o desemprego e reaquecesse o consumo.Para que outra onda especulativa não tomasse conta da economia nacional, o governo Roosevelt empreendeu medidas de fiscalização que seguiram de perto os empréstimos do governo aos órgãos públicos e particulares. Com isso, esperava-se controlar o desenvolvimento econômico em áreas onde a necessidade e a viabilidade eram reais. Além disso, o New Deal ofereceu ajuda a todos os cidadãos que tivessem suas propriedades hipotecadas.Por meio dessas ações, o New Deal remodelou as bases que sustentavam as relações entre o Estado e a economia. Além disso, teve a preocupação em amparar o cidadão comum com a criação de um sólido sistema previdenciário, a fixação do salário mínimo, a regulamentação da jornada de trabalho e a legalização dos movimentos sindicais. Dessa forma, Roosevelt e seu “acordo” inspiraram a criação das políticas de bem-estar social que mais tarde foram copiadas por outros países capitalistas.
O oriente e a crise: A China
A crise começou com um colapso no mercado imobiliário americano, gerando muitos problemas nos países que são seus dependentes, visto que por ser uma potência mundial acaba gerando várias dependências dos países mais fracos. A Islândia, como será falada, foi colocada em leilão devido ao seu problema econômico.
A China, como outros países está enfrentando vários problemas relacionados à sua economia, seus elos mais fracos estão à beira da falência.
A queda brusca do dólar gerou uma enorme quantidade de desempregos, empresas e indústrias falidas, principalmente as de calçados, vestuários e brinquedos baratos.
Havia uma previsão de que as fábricas que são controladas por empresários americanos iriam declarar falência com a crise econômica e a queda do dólar.
Nos próximos 3-4 anos a China concentraria muita mão-de-obra devido ao seu crescimento mundial, se não houvesse uma perda tão grande relacionada ao índice de desemprego.A apreciação do Ien relacionada ao Dólar funcionaria como um acelerador redistributivo do trabalho e do conseqüente mercado como plataforma ideal competitiva nos bens de consumo.
Porém, com a crise acentuada, muita mão-de-obra foi perdida devido à saída de imigrantes na China.
E há quem diga que o melhor presidente pra lidar com toda a pressão exigida nos Estados Unidos tenha sido o liberal John McCain.
O Brasil e a crise

Dinheiro que entra é bom para fazer melhorias, dinheiro que sai, prejudica o orçamento. O Brasil depende de exportações para sanar suas dívidas e o mercado mundial estando em crise, certamente irá diminuir as exportações, é onde o Brasil fica prejudicado. Muitas empresas no Brasil, tem participantes estrangeiros e que investem em dólares. Com a retirada de dólares, para solucionar problemas em setores no estrangeiro, as empresas daqui ficam prejudicadas. Se a coisa está ruim por lá, fica mais complicado produzir aqui para mandar para lá. Então, dinheiro que entra é progresso, dinheiro que sai é regresso. O dinheiro fica mais difícil, os juros aumentam e os consumidores pagam mais caro pelos produtos.
Em tempos de crise, o melhor e juntar o dinheiro e comprar à vista, que ainda consegue descontos. Melhor que comprar em longas prestações e pagar por juros altos.
Na época da crise mundial de 1929, o Brasil tinha como fonte de economia o cultivo de café.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial os Estados Unidos era o país mais top, popularmente falando, estava no seu auge. A economia capitalista (dos EUA) estava crescendo cada vez mais e a produções norte americanas também estavam em alta. Mas depois, em meio tanta euforia, surgiu a crise de 1929.
Essa crise afetou o mundo inteiro, pois o os EUA era o país mais rico da época e fazia empréstimos e importava produtos de outros países. Todos os países que dependiam economicamente dos EUA acabaram sendo prejudicados.
No Brasil, os EUA comprava quase toda a produção de café. E com a crise os EUA parou de importar o café. E assim, o Brasil e a América Latina acabaram sofrendo com baixa na economia
baixa na economia!
Todos os países que recebiam empréstimos norte americanos se prejudicaram mais ainda, em meados fim da primeira Guerra mundial, que destruiu muitos países da Europa!!
Enquanto países do mundo todo estimam aprovar pacotes fiscais bilionários e reduzem suas taxas de juros a níveis próximos de zero, o Brasil mantém sua política monetária arrochada, mantendo a taxa de juros em níveis estratosféricos e cada vez mais distantes do mundo inteiro, confiando que a manutenção da liquidez, por parte dos bancos públicos, e o PAC sustentarão a economia. O resultado desta política será certamente agravar a situação do país colocando-o em desvantagem em relação ao restante da economia mundial.
Isto fica claro quando se tem em mente que esta política impediu o país de crescer no momento em que a “farra financeira” puxava o crescimento do mundo todo; imagine agora com o mundo em crise! Se a política monetária do Brasil não for revista rapidamente a situação ficará insustentável.
Por exemplo, aumentou em 146% o número de empregados demitidos nas indústrias de Caxias do Sul (RS) em novembro, comparativamente a igual mês do ano passado (787 rescisões, ante 320 em novembro passado), a queda dos preços dos grãos poderá levar a uma redução no volume de produção de alimentos, o que resultará em uma nova crise alimentar; o setor imobiliário, embora disponha de liquidez, está sentindo os efeitos da recessão, já que a demanda caiu bruscamente. O presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Confiança (Abecip), Luís Antonio Nogueira de França, está negociando, com o governo federal, medidas que possam dar novo estímulo à demanda para uma retomada nos lançamentos. O governo já anunciou medidas para estimular o setor automobilístico, reduzindo impostos sobre a produção e venda de veículos.
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